Vamos votar na civilidade, no respeito pelas pessoas, pelo que é diferente. Também votaremos na educação, na saúde, no salário mínimo digno, no décimo terceiro salário, nas férias remuneradas, na convivência pacífica entre os brasileiros.
Também somos contra a corrupção, mas de todas as formas, inclusive de todos os partidos e pessoas envolvidas, mas também contra a corrupção dos bilhões de reais nos paraísos fiscais do mundo, na sonegação de impostos, na subtração dos direitos trabalhistas e previdenciários. Somos contra a corrupção, mas também contra a hipocrisia.
Votamos no respeito e no diálogo entre as diferenças, na convergência saudável, no equilíbrio, na democracia. Por isso, repudiamos a tortura, a discriminação racial, sexual e o armamentismo da população. Igualmente repudiamos a indústria armamentista que banca candidatos, mas que ganha fortunas vendendo armas e pondo a vida do povo em verdadeira situação de guerra civil.
Repudiamos as agressões de todos os tipos, inclusive o assassinato de pessoas por diferenças políticas, como acaba de acontecer na Bahia, com o assassinato do capoeirista Moa do Katendê.
Queremos a preservação de nossos biomas, nossa biodiversidade, começando pela Amazônia, decisiva para o ciclo de nossas águas, inclusive pelas chuvas que irrigam todo o Brasil, chegando até os estados do Sul, como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, indo inclusive até o Uruguai, Paraguai e Argentina. Sem as chuvas dos rios voadores amazônicos o Sul e o Sudeste viram um deserto. A natureza é solidária, nós podemos ser também.
Votamos pelo respeito ao povo quilombola e seus territórios, indígena e seus territórios e respeitamos todo o povo brasileiro, porque nossa variedade é uma riqueza e não um problema.
Por isso votamos nos programas sociais, nos programas de água, nos programas de energias limpas, na revitalização de nossos rios, na convivência com o Semiárido.
Respeitamos cada região do país, com seu jeito, seu tipo físico, sua cultura. Se soubermos conviver, teremos um imenso e feliz país.
Enfim, votamos na civilidade.