Lideranças comunitárias, trabalhadoras rurais e pescadoras artesanais de comunidades do interior e da sede de Pilão Arcado, realizaram, no último final de semana, a Assembleia de Mulheres, que acontece anualmente no município. O Encontro foi realizado na Casa de Formação da Paróquia de Santo Antônio e contou com a presença de mais de 30 mulheres.
Durante a Assembleia, as participantes fizeram uma avaliação das atividades desenvolvidas no ano passado e discutiram várias temáticas, como a violência contra a mulher, a Campanha da Fraternidade 2017 e os impactos das reformas propostas e aprovadas pelo Governo de Michel Temer. A Reforma da Previdência Social, a Reforma Trabalhista e a Lei da Terceirização, sancionada na sexta-feira (31) e que libera o trabalho terceirizado em todas as atividades, foram temas discutidos pelas mulheres.
Para Edineide Nascimento, da comunidade de fundo de pasto de Tamanduá, as propostas do Governo Federal estão ameaçando a vida do povo, principalmente das mulheres. “Estão querendo tirar os nossos direitos. As pessoas estão muito preocupadas, por isso estamos participando de mobilizações. Não podemos desanimar, através da força e da coragem vamos seguir lutando contra essas reformas”, disse a agricultura.
A coordenadora da Rede de Mulheres de Pilão Arcado, Eva Maria de Jesus, avaliou a Assembleia de forma bastante positiva. “Esse momento é muito importante, pois esclarece assuntos e ajuda no fortalecimento do nosso trabalho tanto na sede como no interior. A gente deve se organizar cada vez mais, para derrubar as barreiras que são impostas para nós mulheres”, destacou.
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