Os organizadores da audiência pública sobre os caminhos e descaminhos das energias renováveis na Bahia, a ser realizada no dia 20 de julho, às 9 horas, no Centro Diocesano de Senhor do Bonfim, encaminharam convite para 11 autarquias, órgãos fiscalizadores e instituições estaduais e federais participarem do evento. O objetivo é encontrar soluções conjuntas para questões como danos ambientais e violações de direitos fundamentais de comunidades tradicionais e de trabalhadores rurais, criadas a partir de flexibilizações das leis de proteção ambiental e da instalação de megaempreendimentos eólicos, fotovoltaicos, pequenas centrais hidroelétricas e linhas de transmissão.
A participação de representantes do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Coordenação do Desenvolvimento Agrário (CDA), Ministério Público Estadual e demais órgãos e instituições é extremamente relevante, devido ao agravamento dos problemas fundiários no estado. Embora apresentados como responsáveis por ganhos ambientais e econômicos, os empreendimentos de energia elétrica de fontes renováveis também modifica o modo de vida dos povos originários e tradicionais.
Os organizadores da audiência pública são a Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais (AATR), a Comissão Pastoral da Terra (CPT-BA), o Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA), a Universidade de Recursos Naturais e Ciências da Vida de Viena (BOKU), o Projeto ReFuel, a Agência 10envolvimento e o grupo de pesquisa Geografia dos Assentamentos da Área Rural (Geografar).