À CPTBA
Em referência ao artigo Energia Eólica no Alto Sertão: Qual é o Desenvolvimento?, publicado no site da Comissão, a Renova Energia esclarece que a produção de energia elétrica de fontes renováveis é, atualmente, uma demanda social e de proteção ao meio ambiente. Comparada às fontes que usam combustíveis fósseis (gás, óleo ou carvão), e à fonte hídrica, hoje a principal fonte de energia no Brasil, a energia gerada por meio dos ventos (eólica) ou pela radiação solar é, comprovadamente, de menor impacto ambiental. As usinas eólicas e solares não interferem em cursos d´água, são compatíveis com outras atividades econômicas como a agricultura e a pecuária e tem uma reduzida emissão de gases que provocam o efeito estufa. A geração por meio destas duas fontes está na agenda de todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento como principal opção para promover o crescimento econômico, com menos impactos ambientais e sociais.
O debate sobre a utilização de energias renováveis mobilizou grande parte da 21ª Conferência do Clima (COP21) que reuniu representantes de 195 países e da União Europeia, em Paris, com o objetivo de chegar a um acordo que reduza a emissão de gases de efeito estufa que causam o aquecimento global. Mudança nas matrizes energéticas foram propostas por todos os países participantes. O Brasil, que tem sido apontado por líderes mundiais como protagonista na luta pela redução de gases de efeito estufa, levou para a COP 21 uma meta ambiciosa. Ampliar de 28% para 33% o uso de energia de fontes renováveis (eólica, solar, biomassa e biocombustíveis) em sua matriz de energia até 2030, além do uso da energia hídrica.
Segundo a Abeeólica, o Brasil deve alcançar, em 2016, a segunda ou terceira colocação no ranking dos países que mais investem no aproveitamento dos ventos como fonte de energia, subindo ainda para a sexta posição mundial em capacidade instalada. A energia gerada pelos ventos também tem se mostrado um importante vetor de crescimento econômico notadamente nas cidades com dificuldades financeiras, uma vez que a arrecadação de impostos (que podem ser revertidos em melhorias para as áreas de saúde, educação, transporte etc) vem diminuindo a cada ano, seja em virtude da crise que assola o Brasil, seja em virtude da diminuição de atividades industriais tradicionais. Na contramão da crise a indústria eólica gerou só no ano passado 40 mil empregos diretos e indiretos. E deve gerar mais 200 mil para dar conta de todos os projetos em andamento. Nos próximos quatro anos, serão 66 bilhões em investimentos em todo o Brasil, já garantidos por contrato. O País deveria abrir mão deste volume de investimento? Os empreendedores deveriam voltar seus investimentos para outras áreas quando temos no Brasil recursos naturais e abundantes?
Há 10 anos a Renova Energia atua e investe no semiárido da Bahia e em parceria com as comunidades, o poder público e agentes da sociedade, implantou em 2012 o Alto Sertão I, na época considerado o maior complexo eólico da América Latina. A empresa tem um vínculo de anos com a região e finalizou também a construção do Alto Sertão II e atualmente trabalha na construção do Alto Sertão III. Desde o início de sua atuação nos municípios onde estão localizados os seus empreendimentos, a Renova, acredita que tem contribuído para a evolução e progresso da região. Um dos primeiros munícipios abrangidos pelas atividades da Renova foi Guanambi, que inclusive inseriu em seu logotipo a imagem de um aerogerador.
Nesta semana a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) publicou o Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM) que leva em consideração avanços nas áreas de saúde, educação, emprego e renda dos munícipios. A média dos municípios baianos apresentou crescimento de 39% no período 2005-2013. Quando observado exclusivamente os municípios de atuação da Renova este percentual foi de 45%. Guanambi figura na primeira colocação deste levantamento no estado da Bahia,
A Renova solicita, ainda, a correção dos seguintes dados equivocados sobre a empresa:
1) Em relação ao Parque da Serra dos Montes Altos a Renova Energia esclarece que não possui e nem nunca possui qualquer projeto, nem mesmo de prospecção na referida área. A empresa informa, ainda, que todos os seus projetos são licenciados pelos órgãos ambientais e que, internamente, mantém uma rígida política ambiental desenvolvendo diversas ações que visam a proteção do meio ambiente, a redução, mitigação ou compensação de quaisquer impactos ambientais inerentes à atividade;
2) Em relação à acusação de falta de diálogo com as comunidades, a Renova esclarece que, atuando há 10 anos na região, sempre manteve excelentes relações com as comunidades em todas as áreas de influências de seus parques eólicos e que mantém um forte laço de parceria e proximidades com toda a sociedade. Informa, ainda, que realiza periodicamente reuniões com as comunidades e com os moradores e lideranças locais, por intermédio da CAE – Comissão de Acompanhamento do Empreendimento. Nestes fóruns são discutidos todos os assuntos demandados pelas comunidades.
A Renova reitera que tem sua reputação pautada na sustentabilidade e que a empresa repudia todo e qualquer ato de abuso.
Confira a resposta da CPT/BA à Nota de Esclarecimento da Renova Energia: