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CPT BAHIA

Trabalhadores/as e integrantes do CETA e Pastoral Rural ocupam sede do INCRA em Salvador (BA)

Cerca de 1.300 trabalhadores/as e representantes do Movimento dos Trabalhadores, Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA) e da Pastoral Rural ocupam desde a manhã desta segunda-feira (09), a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, em Salvador (BA). A Comissão Pastoral da Terra – CPT Bahia apoia a ação mas não integra a ocupação.

Entre os objetivos da ocupação estão a luta pela democracia e manutenção dos Direitos Sociais, e a denúncia da falta de políticas públicas, tais como: a desapropriação, regularização e discriminação fundiária; Reforma Agrária; territórios indígenas e Quilombolas; educação do campo no campo; segurança e soberania alimentam nutricional; assistência técnica; entre outas demandas (leia a nota completa ao final do texto).

Na terça-feira (10) os trabalhadores/as participaram de uma formação com a contribuição do Movimento dos Atingidos por Barragem – MAB, do Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA e do Sindicato dos Petroleiros da Bahia – SINDIPETRO, além de uma audiência com o superintendente do INCRA.

Na quarta-feira (11) os trabalhadores/as continuaram com as formações e com a participação em audiências. A tarde, se uniram a outros movimentos sociais da Bahia, em frente ao Shopping da Bahia, para manifestar em defesa da democracia e do ex-Presidente Lula, e contra o atentado aos direitos. A mobilização segue até amanhã (13), com audiências com órgãos do Estado e o INCRA.

 

Segue a nota completa do CETA e da Pastoral Rural:

 

O Movimento dos Trabalhadores, Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA) e Pastoral Rural ocuparam na manha do dia 09 de abril (segunda-feira) com cerca de 1.300 Trabalhadores/as a sede do INCRA na cidade de Salvador/BA. Os trabalhadores denunciam o ardiloso GOLPE JURÍDICO PARLAMENTAR E MIDIÁTICO que levou MICHEL TEMER ao poder, bem como a farsa jurídica arquitetada por estes mesmos setores institucionais com o braço econômico das corporações capitalista do Brasil e do Capital Financeiro Internacional à prisão do ex-presidente Lula, comandada pela eficiência parcial de Moro e o acovardamento e parcialidade de ministros do STF.

Em decorrência do retrocesso da frágil democracia brasileira, o desafio esta posto e não devemos deixar a esperança morrer. Nosso desafio é manter a luta pela democracia e manutenção dos Direitos Sociais. Enfrentar nas trincheiras toda e qualquer forma que retrocede os direitos de primeira e segunda geração garantido pela Carta Magma de 1988. Fomentar em todos os espaços públicos e privados os princípios da luta, bem como se manifestar contra todos/as parlamentares que votaram contra o povo.

Nesta esteira o CETA e a PASTORAL RURAL denuncia nas ruas a falta de políticas públicas quanto a: desapropriação, regularização e discriminação fundiária; Reforma Agrária; territórios indígenas e Quilombolas; educação do campo no campo; segurança e soberania alimentam nutricional; assistência técnica; infraestruturas nos Assentamentos; construção e recuperação de estradas; recuperação de barragens e aguadas, redes elétricas (instalações de poços); habitação rural e urbana e a saúde.

Os trabalhadores fazem um chamamento público a toda sociedade civil, instituições e organizações sociais a lutar contra as práticas dos agentes públicos deste suposto Estado Democrático de Direito, assim como enxergar a forma que vem tratando os direitos sociais, repudiando veementemente o desmonte da saúde e educação, bem como a terceirização e as reformas trabalhistas e previdenciárias; a degradação ambiental; a venda Amazônia e do setor elétrico; a privatização das bacias hidrográfica do Rio São Francisco e do Rio Paraguaçu; a violência contra as mulheres e negros; a arbitrariedade do Poder Judiciário e em especial a manipulação dos setores midiáticos, destacando a Rede Golpe Globo de televisão.

Informações e fotos: CETA.

Texto: Comunicação CPT Bahia.

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